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domingo, 17 de abril de 2011

Do Riso à Lagrimas

Num instante transformamos a dor em riso, para que doa menos ou para que choque mais.
Na arte usamos esses artifícios, enchemos de cores o que não tem cor, nem graça.
Viva o Humor Negro! Ele distorce o nosso sentimento.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Grupo de Estudo Linguagens do Cinema

Hoje, sexta feira, dia 1º de abril, teremos primeiro encontro do Grupo de Estudo Linguagens do Cinema. O objetivo do grupo é viajar.... É mergulhar fundo no universo cinematográfico e voltar a a superfície sabendo um pouco mais das malícias do cinema, das cores, do som, da história, dos diretores, das técnicas.
Nesse nosso primeiro encontro vamos discutir a História do Cinema com o texto "O Nascimento de um meio de comunicação de massa" do livro História do Cinema Americano.



Estação Cinema
Recupedando os Trlhos

História do Cinema

O cinema é a arte que inaugura o período moderno, surgiu em meio a fumaças das indústrias, e por isso não tinha cor, ou melhor, tinha cor de fumaça. O cinema provocou a sociedade, infligiu leis, tornou-se a lei. Mas esse caleidoscópio de sensações nasceu para se tornar um instrumento frio, de uso científico como o microscópio.
Em 1867 nos Estados Unidos um rico fazendeiro financia um fotógrafo para descobrir se os cavalos erguiam as quatro patas do chão ao galopar, na França, um cientista quer aperfeiçoar um método científico para provar a teoria da evolução pela seleção natural de Charles Darwin. Cada um realizando as suas pesquisas isoladamente, cada qual proporcionou ao outro a solução do problema que não pudera resolver.
Em 1878 Muybridge, o fotografo, pública as fotografias do cavalo em movimento, 12 máquinas fotográficas foram utilizadas para dar as posições do cavalo em cada instante, cada câmara possuía um obturador eletromagnético e empregaram diversos estratagemas para que os cavalos disparassem uma série de fios, causando a tomdada de sucessão de fotografias.
Por algum tempo, só os cientistas franceses aplaudiram a descoberta e a estratégia utilizada, os artistas protegiam seus interesses e continuavam pintado os cavalos galopando com as pernas estendidas pra frente e atrás.
Marey, o cientista, seguiu a sugestão do colega fotógrafo e aperfeiçoou a técnica, construiu câmaras de cinema aperfeiçoadas. Em 1892 desenvolveu o primeiro projetor, faltava, no entanto, um mecanismo para fazer com que o filme passasse uniformemente pela lente.
Em 1888, um encontro: o fotógrafo Muybridge e o inventor, criador de entretenimento e empresário visionário Thomas Edison. Conversaram sobre a união do zoopraxiscópio com o fonógrafo: combinação de imagens visíveis e sons audíveis.
Em 1889, outro encontro: Marey, o cientista, e o visionário Edison, o encontro resultou na perfuração equidistante dos filmes que eram projetados e no cinetoscópio, uma caixa onde se via imagens em movimento de até um minuto de duração e que eram muito populares entre 1893 e 1896.
Em 1895 ocorreu a primeira exibição pública cinematográfica da invenção dos irmãos Lumière.

Em 1896 a 1946 o cinema foi o mais popular e o mais influente dos meios de cultura e comunicação. Neste período o mundo também se transformava, os Estados Unidos se tornava uma sociedade industrial predominantemente urbana, a população americana dobra de tamanho, milhões de imigrantes chegam dos portos trazendo consigo sua cultura, sua língua, suas instituições religiosas criando uma diversidade nunca vista até então.
A estrutura emergente das cidades do século 20 acabou com a proximidade e o contato entre os habitantes, que até então, viviam próximos uns dos outros, separou-os por classe social, roupas que se usavam no trabalho, pelo tipo de trabalho que realizavam, pelo local de onde se vinha.
O cinema reuniu novamente esses povos tão diferentes, todos eram arrastados ao cinema pela mesma razão: os filmes sujeitavam o tempo e o movimento à vontade humana. Embora fosse necessário enfrentar salas abarrotadas, escuras e malcheirosas. Custando apenas 0,25 centavos, para assistir filmes de 15 a 20 minutos, a população passava a conhecer o primeio meio de entretenimento de massa.

“As projeções animadas, por mais interessantes que sejam, têm escasso valor para a ciência, pois limitam-se a mostrar o que vemos melhor com nossos próprios olhos.”
Marey, 1904, na época de popularização do cinema.